Ocasionalmente vamos apresentar aqui no AfroLx discos clássicos da música afro tuga! Discos revolucionários, inovadores, que deixaram uma influência tão grande na música lusófona que se faz hoje em dia. A nossa primeira aposta é o primeiro disco do colectivo Kussondulola:
Ao longo de uma década de composição e actuação, os Kussondulola, com o seu visual garrido, misto de Jamaica e África, e a sua efusiva presença em palco, foram conquistando gradualmente um público entusiasta, até ao ponto em que, a meio da década de 90, eram considerados a maior sensação de palco em terras lusas, cada novo concerto uma festa a que o público aderia sem reticências. Música reggae? Em língua portuguesa? Por estranha que a ideia possa parecer, foi essa a aposta ganha dos Kussondulola, que se tornaram em 1995/96 numa das bandas pop mais populares em Portugal, conseguindo um expressivo sucesso artístico, mediático e comercial com o seu álbum de estreia, significativamente intitulado "Tá-se Bem".
O contrato com a EMI-Valentim de Carvalho surge em 1995 e num momento em que o grupo se encontrava construído à volta de Janelo, Daddy Bé (baixo) e Messias (percussões) embora, com os Kussondulola, qualquer conceito de «formação» seja imediatamente destruído pela fluidez quase anárquica com que os músicos entram e saem do projecto. Para registar o álbum de estreia, vieram a Portugal o produtor brasileiro Nelson Meireles, conhecido pelo seu trabalho com os Paralamas do Sucesso, e o engenheiro de som jamaicano Gussie P, conhecido de Janelo.
O resultado das sessões de gravação foi "Tá-se Bem" que, editado em pleno Verão de 1995, se tornou rapidamente num surpreendente sucesso mediático e comercial - ao longo de 1995 e 1996, «Dançam no Huambo» e «Perigosa» foram colossais êxitos de rádio a que uma regravação de «Amizade» se veio juntar já em 1996, e o álbum tornou-se rapidamente num sucesso comercial tanto mais inesperado quanto o original era a aposta de reggae em português.
E, não surpreendentemente, os Kussondulola venceram o Prémio de Música Blitz 95 para Melhor Grupo revelação , tendo sido a sensação da cerimónia de entrega dos prémios ao realizarem uma curta mas memorável actuação que deixou ao rubro o Coliseu dos Recreios e ao faltarem à entrega do seu próprio prémio por estarem distraídos nos camarins da maquilhagem.
Ao longo de uma década de composição e actuação, os Kussondulola, com o seu visual garrido, misto de Jamaica e África, e a sua efusiva presença em palco, foram conquistando gradualmente um público entusiasta, até ao ponto em que, a meio da década de 90, eram considerados a maior sensação de palco em terras lusas, cada novo concerto uma festa a que o público aderia sem reticências. Música reggae? Em língua portuguesa? Por estranha que a ideia possa parecer, foi essa a aposta ganha dos Kussondulola, que se tornaram em 1995/96 numa das bandas pop mais populares em Portugal, conseguindo um expressivo sucesso artístico, mediático e comercial com o seu álbum de estreia, significativamente intitulado "Tá-se Bem".
O contrato com a EMI-Valentim de Carvalho surge em 1995 e num momento em que o grupo se encontrava construído à volta de Janelo, Daddy Bé (baixo) e Messias (percussões) embora, com os Kussondulola, qualquer conceito de «formação» seja imediatamente destruído pela fluidez quase anárquica com que os músicos entram e saem do projecto. Para registar o álbum de estreia, vieram a Portugal o produtor brasileiro Nelson Meireles, conhecido pelo seu trabalho com os Paralamas do Sucesso, e o engenheiro de som jamaicano Gussie P, conhecido de Janelo.
O resultado das sessões de gravação foi "Tá-se Bem" que, editado em pleno Verão de 1995, se tornou rapidamente num surpreendente sucesso mediático e comercial - ao longo de 1995 e 1996, «Dançam no Huambo» e «Perigosa» foram colossais êxitos de rádio a que uma regravação de «Amizade» se veio juntar já em 1996, e o álbum tornou-se rapidamente num sucesso comercial tanto mais inesperado quanto o original era a aposta de reggae em português.
E, não surpreendentemente, os Kussondulola venceram o Prémio de Música Blitz 95 para Melhor Grupo revelação , tendo sido a sensação da cerimónia de entrega dos prémios ao realizarem uma curta mas memorável actuação que deixou ao rubro o Coliseu dos Recreios e ao faltarem à entrega do seu próprio prémio por estarem distraídos nos camarins da maquilhagem.
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